A Reforma Tributária está prestes a remodelar a forma como empresas de serviços pagam impostos no Brasil. A promessa é de simplificação, mas também traz mudanças que afetam diretamente a carga tributária, o uso de créditos de impostos e a escolha do regime mais vantajoso.

Se você é empreendedor, autônomo ou profissional liberal, entender essas mudanças é fundamental para se manter competitivo e evitar surpresas no caixa.

Unificação de tributos: como funciona o novo IVA

Hoje, empresas convivem com cinco tributos diferentes sobre consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS). A Reforma substitui esse sistema por apenas dois:

• CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – tributo federal.

• IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – compartilhado entre estados e municípios.

Juntos, formam o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), com alíquota unificada. Esse modelo também amplia o uso de créditos tributários, que permitem recuperar parte dos impostos pagos em compras e insumos.

Ferramentas de automação financeira, como os dashboards da Beorange, podem ajudar sua empresa a monitorar créditos e tributos em tempo real, evitando desperdícios.

A nova alíquota do IVA e seus efeitos

O governo estima que a alíquota do IVA será de 28% até 2031, caindo gradualmente para 26,5%.

Para quem está no Lucro Presumido ou Real, a análise de créditos será decisiva. Para o Simples, a principal preocupação será a comparação com concorrentes que podem oferecer créditos tributários maiores a clientes PJ.

Profissões com alíquota reduzida

Nem todos terão de pagar a alíquota cheia. Algumas atividades terão descontos significativos:

Ou seja, setores estratégicos como saúde e educação terão forte vantagem competitiva, enquanto áreas como tecnologia e marketing precisarão de planejamento cuidadoso para manter margens saudáveis.

Simples Nacional: o que realmente muda

Embora a alíquota do IVA não se aplique diretamente ao Simples Nacional, há novidades importantes:

• Modelo Tradicional → segue como está, mas gera poucos créditos para clientes PJ.

• Simples Nacional Híbrido → permite recolher IBS e CBS separadamente, aumentando os créditos concedidos, mas também elevando os impostos pagos.

Essa escolha será estratégica, principalmente para empresas que atendem outras empresas.

Cenários práticos: quanto sua empresa pode pagar

Vamos imaginar uma clínica de psicologia com faturamento de R$ 15 mil por mês.

Como se vê, não há resposta única: a escolha depende do perfil de clientes, da margem de lucro e da estratégia competitiva da empresa.

Como escolher o regime tributário ideal

A decisão deve considerar:

• Quem é seu cliente principal (PF ou PJ);

• Peso dos créditos tributários na negociação com empresas;

• Estrutura de custos da empresa;

• Posição da concorrência no mercado.

Contar com relatórios precisos e análises personalizadas é indispensável. Soluções digitais, como os relatórios financeiros inteligentes da Beorange, ajudam empresas a simular cenários e tomar decisões embasadas.

Conclusão: preparação é vantagem competitiva

A transição para o novo sistema será gradual, entre 2026 e 2032, mas empresas que se anteciparem sairão na frente.

Ao organizar sua gestão financeira desde já e adotar tecnologias que simplificam a emissão de notas, o acompanhamento de créditos e o planejamento tributário, você reduz riscos e ganha mais segurança para crescer.

Transforme a Reforma Tributária em oportunidade: prepare-se hoje para competir melhor amanhã.