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A Reforma Tributária no Brasil foi aprovada em 2023 e começa a ser implementada a partir de 2026, em um processo gradual que se estende até 2033. Durante esse período, empresas precisarão lidar com dois modelos de tributação ao mesmo tempo, o atual e o novo.
Esse cronograma é fundamental para empreendedores, contadores e gestores financeiros se planejarem, já que cada fase traz regras específicas e obrigações adicionais.
Como será a transição para o novo sistema tributário
O objetivo da Reforma é simplificar a tributação sobre consumo, substituindo cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois:
CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal;
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – compartilhado entre estados e municípios.
Além disso, entra em cena o Imposto Seletivo, aplicado sobre produtos que impactam negativamente a saúde e o meio ambiente.
O desafio está na transição: empresas terão de conviver com dois sistemas em paralelo entre 2026 e 2032.
Linha do tempo da Reforma Tributária
Para não se perder nas datas, veja o cronograma resumido da implementação:
Período | O que acontece |
---|---|
2024 – 2025 | Regulamentação da Reforma, criação e discussão de leis complementares. |
2026 | Início da transição. CBS (0,9%) e IBS (0,1%) aplicados como teste, ainda compensáveis com PIS/Cofins. |
2027 | CBS passa a valer integralmente. Extinção de PIS e Cofins. Alíquotas de IPI zeradas, exceto em produtos da Zona Franca de Manaus. Início da cobrança do Imposto Seletivo. |
2028 | Último ano de aplicação integral de ICMS e ISS. Início da transição para o IBS. |
2029 – 2032 | Redução gradual de ICMS e ISS até extinção completa. Substituição progressiva pelo IBS. |
2033 | Novo sistema tributário passa a vigorar integralmente. Fim de PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI (mantido apenas em casos específicos). |
O que as empresas precisam observar
Durante os anos de coexistência de regras, a contabilidade precisará lidar com cálculos em dobro. Isso exige maior controle sobre operações fiscais e uso de sistemas capazes de acompanhar diferentes regimes ao mesmo tempo.
Para evitar problemas como multas e inconsistências, será essencial:
Acompanhar a evolução das regulamentações ao longo de 2024 e 2025;
Organizar a gestão fiscal e contábil para lidar com dois sistemas em paralelo;
Revisar contratos e precificações, já que a forma de tributar serviços e produtos mudará;
Investir em tecnologia, que automatize relatórios e cruzamento de informações.
É aqui que ferramentas inovadoras, como os dashboards e relatórios financeiros da Beorange, fazem diferença: além de reduzir erros manuais, permitem acompanhar os impactos da transição no fluxo de caixa.
Como transformar a transição em oportunidade
Embora a adaptação demande esforço, empresas que se anteciparem terão vantagens estratégicas:
Competitividade: entender antes as novas regras ajuda a precificar melhor seus serviços.
Confiabilidade: transmitir segurança a clientes e parceiros ao mostrar que está em dia com as mudanças.
Eficiência: adotar soluções digitais agora evita retrabalhos durante a transição.
Conclusão: preparação é chave
A Reforma Tributária não será implementada de uma só vez, o processo será longo e cheio de etapas. Por isso, quem começar a se preparar em 2025 terá mais tranquilidade entre 2026 e 2032, quando dois modelos fiscais estarão em vigor.
O momento de revisar processos e atualizar sistemas é agora. Ferramentas como as da Beorange ajudam empresas a encarar esse desafio sem perder o foco no crescimento.
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